Engenharia do Tricot
Trabalho com engenheiros. O ambiente é diversificado, já todos aprendemos a falar uma língua comum. Contudo, quando por uma razão ou outra tenho mesmo de ficar lado a lado a assistir ao bater de código, à montagem e integração de sistemas, penso que não teria paciência para fazer o que fazem. Parece-me que já esperam que nunca nada corra como esperado, e realmente nunca corre. O espírito é de uma constante procura da fonte do problema para o resolver. E assim, com muita sistematização, lá vão passando por todos os passos, uma modificação de cada vez e lá se corre tudo de novo. O ciclo de verificação repete-se até funcionar.
Nem pensar, não conseguia.
Até que penso no tricot. O tricot é igual! Há uma linguagem simples de base que aprendemos de ginjeira. Depois aventuramo-nos sempre por padrões novos, cada vez mais complexos, muito próprios de cada tarefa. Normalmente, enganamo-nos sempre. E quando isto acontece, não há nada a fazer até encontrar onde foi feito o erro, desfazer, e refazer até tudo bater certo de novo. Se foi coisa que o tricot me ensinou foi paciência e preserverança.
Programadores, vocês têm todas as competências para pegar nas agulhas e fazer coisas maravilhosas!
Aaaaah, a lógica e precisão dos padrões de tricot é uma coisa muito satisfatória, efectivamente!
tricot, música, data analysis … a thing of beauty 🙂
(deve ser por isso que eu tenho uma fantasia de aprender a programar 🙂
sim!
e hoje passamos duas horas à procura do erro: um fucking “0” a menos!